sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Pressão das Centrais garante que PL 4.330 só vai a voto após audiência pública

A mobilização sindical em Brasília, contra o Projeto de Lei 4.330 – que libera a terceirização abusiva, foi amplamente vitoriosa. A votação da matéria só ocorrerá depois da realização de uma comissão geral. A sessão plenária especial, com participação de representantes dos setores envolvidos, foi marcada para 18 de setembro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), assumiu o compromisso com as lideranças sindicais de segurar a votação até que o tema seja amplamente discutido. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (4), após manifestações das Centrais Sindicais, que fizeram protestos dentro e fora do Congresso Nacional, na terça (3).

Até a realização da comissão geral, ficará suspenso o requerimento de urgência e a proposta não será avocada para votação em plenário. “Até lá, o projeto de lei ficará parado na CCJ para tentar um último entendimento”, disse Alves.

“O trabalho da militância foi extraordinário e fez com que os deputados suspendessem a votação e ainda criássemos espaço para aprofundar o debate”, afirma a secretária de Relações do Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa. Para o vice-presidente da CTB, Joílson Cardoso, a decisão representa uma vitória da classe trabalhadora. “Conseguimos derrotar a ideia de levar o PL para votação”, comemora.

Vigilância - A orientação das Centrais Sindicais é, a partir desta conquista na CCJ, ampliar e fortalecer a articulação, fazendo pressão nos Estados para que os deputados votem contra esse projeto que retira direitos da classe trabalhadora.

Mais informações: Site das Centrais



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