A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC), que registra a variação de preços para as famílias com renda
entre um e cinco salários mínimos, ficou em 0,60% em maio, resultado
0,18 ponto percentual abaixo do de abril (0,78%). Em maio de 2013, o
INPC ficou em 0,35%.
Embora tenha também diminuído em maio, a inflação que abrange as famílias de menor renda supera em 0,14 ponto percentual a taxa de 0,46%
registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
que abrange as famílias com maior renda (de um a 40 salários mínimos).
Com
a alta de maio, o INPC passou a acumular uma alta nos primeiros cinco
meses do ano de 3,52%, acima da taxa de 3,02% de igual período de 2013.
Considerando os últimos 12 meses (taxa anualizada), o índice está em
6,08%, acima da taxa de 5,82% dos 12 meses imediatamente anteriores.
Divulgado
hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
INPC indica que os produtos alimentícios registraram inflação de 0,64%
em maio, ante 1,34% em abril. Já os não alimentícios apresentaram taxa
de 0,59%, superior à do mês anterior (0,54%).
Regionalmente, o
maior INPC foi registrado no Recife (1,14%), em virtude da alta de
16,66% nas tarifas de energia elétrica. Os alimentos, com alta de 1,23%,
também pressionaram o resultado do mês.
Já o menor índice foi o
de São Paulo (0,10%) em virtude da queda de 22,37% na taxa de água e
esgoto, reflexo dos efeitos do Programa de Incentivo à Redução de
Consumo de Água.
O INPC utiliza a mesma metodologia do IPCA, é
calculado pelo IBGE desde 1979 e abrange dez regiões metropolitanas do
país, além de Brasília e do município de Goiânia.
Fonte: Agência Brasil
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