terça-feira, 10 de março de 2015

Governo pretende construir proposta negociada para correção da tabela do IR até quarta-feira


O governo iniciou, nesta segunda-feira (9), um amplo diálogo com a base aliada para discutir o veto presidencial à correção da tabela do Imposto de Renda, que será apreciado em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal na próxima quarta-feira (11), além de outros vetos que estão trancando a pauta do Legislativo.

“Objetivamente, essa proposta está sendo construída no diálogo. A questão central é essa”, explicou o ministro Pepe Vargas, da Secretaria de Relações Institucionais, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

A proposta está sendo discutida agora à noite, durante um jantar com os parlamentares, e continuará em debate nesta quarta-feira (10). Segundo Pepe Vargas, o governo está assumindo um compromisso, junto aos deputados e senadores, de construir um método para chegar a uma alternativa nesta questão do Imposto de Renda.

“A proposta negociada implica obviamente em uma tentativa de encontrar algo que faça essa mediação [entre a proposta do governo e a que foi aprovada no Congresso]. Mas não posso afirma o que é, pois está sendo construída. A idéia é que o presidente da Câmara e do Senado sejam ouvidos. Ainda temos uma reunião com os líderes da Câmara. Outra coisa importante é que a convocação da sessão do Congresso é quarta-feira. Então temos, ao longo do dia de amanhã, condições de fazer esse diálogo ampliado, ouvindo todos os interessados”, explicou o ministro.

Segundo ele, a sessão parlamentar está prevista para começar às 11h de quarta-feira, quando o Congresso avaliará os vetos que trancam a pauta do Legislativo, além do Orçamento Geral da União para 2015. Entre os vetos, está o que trata da correção da tabela do Imposto de Renda de 4,5% para 6,5%; o que trata da redução da alíquota de empregadores e empregados domésticos na contribuição para a Previdência Social e alguns da Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano.

Pepe Vargas lembrou que canais de diálogo com o Congresso estão abertos, inclusive com a participação da presidenta Dilma Rousseff, sempre que for necessário.

Fonte:Portal Brasil

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