para uma ONG de assistência ao
trabalhador com unidades em São Paulo e no Rio
A Polícia Federal deflagrou na
manhã desta terça-feira, 3, a operação Pronto Emprego, para apurar desvios de
recursos públicos oriundos do Ministério do Trabalho e Emprego. Foram cumpridos
sete mandatos de prisão e 37 de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro
e Brasília.
Na operação, um assessor de um
secretário do Ministério do Trabalho foi preso com cerca de R$ 30 mil de
propina em um hotel em São Paulo. A PF também fez buscas no Ministério do
Trabalho em Brasília.
Segundo a Polícia Federal, foram comprovadas "graves irregularidades" nos repasses de R$ 47,5 milhões do Ministério do Trabalho para uma ONG de assistência ao trabalhador com unidades em São Paulo e no Rio.
A PF informa que este valor deveria ser destinado à criação e manutenção de centros públicos de empregos em São Paulo e no Rio, e ainda para a qualificação de trabalhadores.
A investigação teve início em janeiro deste ano, de acordo com a Polícia Federal, com a colaboração do Tribunal de Contas da União (TCU).
A Polícia Federal constatou o desvio dos recursos públicos e também lavagem de dinheiro desde a concessão de verbas no Ministério, passando pelo direcionamento de contratações, inexecução de contratos, doações fictícias e simulações de prestações de serviço até a reinserção do dinheiro ao sistema econômico financeiro.
Fonte: Agência Estado
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