A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE)
reduziu as projeções para o crescimento da economia brasileira em 2014 e
no próximo ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto
(PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 2,2%
para 1,8%, este ano, e de 2,5% para 2,2%, em 2015. Essas projeções
estão no relatório Perspectivas da Economia Global (Economic Outlook).
A economia brasileira vai crescer menos que a média dos 34
países-membros da OCDE. A projeção para o crescimento desses países é
2,2%, neste ano, e 2,8%, em 2015. A economia mundial deverá crescer
3,4%, em 2014, e 3,9%, no próximo ano.
Segundo o relatório, a
economia brasileira perdeu impulso apesar de a inflação permanecer
“teimosamente” acima do centro da meta de 4,5%. Para a OCDE, a política
monetária mais apertada (aumentos na taxa básica de juros, a Selic), a
menor demanda externa e as incertezas na política devido às eleições
presidenciais vão pesar na atividade econômica em 2014. No próximo ano, a
expectativa é de crescimento um pouco maior, mas vão persistir as
restrições de oferta, o mercado de trabalho apertado e a necessidade de
continuar o aperto nas políticas macroeconômicas para segurar a demanda
doméstica.
Para a OCDE, o Banco Central subiu a taxa básica
apropriadamente para aumentar a inflação e é preciso que o governo
implemente o planejamento de aperto na política fiscal em 2014. A
organização também diz no relatório que aumentar a velocidade dos
investimentos em infraestrutura, reduzir as barreiras comerciais e fazer
reforma tributária são necessários para aumentar o crescimento
potencial do país.
fonte: Agência Brasil
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