segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Companhia Destacada de Nilópolis, RJ, contará com a atuação de 130 PMs

Nesta segunda-feira (3) será inaugurada uma Companhia Destacada da Polícia Militar em Nilópolis, na Baixada Fluminense, que vai contar com um efetivo de 130 homens. O comandante da nova companhia será o tenente Guilhermo Pagano Santana, como mostrou o Bom Dia Rio.
Para o comandante do 20°BPM (Mesquita), que é o batalhão responsável pela cidade de Nilópolis, tenente-coronel Marcos Neto, a companhia tem a missão fundamental de aproximar ainda mais a população do comando local.  A companhia destacada contará com 11 viaturas, que passarão a fazer as rondas no município. A nova Companhia Destacada fica próxima à Via Light, um dos principais acessos da região.


Violência em Nilópolis
No começo de outubro o soldado Márcio Coelho de Andrade, de 24 anos, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Camarista Méier, Zona Norte do Rio, foi morto a tiros na noite dentro de uma lanchonete em Nilópolis. Segundo informações do 20º BPM (Mesquita), o soldado foi morto após ser reconhecido como Policial Militar. De acordo com a polícia, os homens atiraram no PM que estava dentro do estabelecimento fazendo um lanche. Eles teriam chegado ao local de um carro e, após atirar no policial, fugiram. A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o crime.

No ano passado, outro soldado de UPP foi morto na cidade. Alan da Silva Adriano levava a namorada em casa, na travessa Maria Leocádia do Amaral, quando foi abordado por dois homens. Ele reagiu ao assalto e foi atingido por três disparos. Os criminosos conseguiram fugir com a arma do policial, que trabalhava na UPP do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.
Outro caso que chocou moradores da região aconteceu em setembro de 2012. Um grupo de seis amigos saíram de casa em Nilópolis, na Baixada Fluminense, para tomar banho de Cachoeira no Parque Estadual de Gericinó. No local, o grupo foi sequestrado e executado. Os criminosos deixaram os corpos abandonados na Via Dutra com sinais de tortura. As vítimas, que tinham entre 16 e 19 anos, não tinham antecedentes criminais. Na ocasião, a Polícia Civil disse que eles foram confundidos com traficantes de uma facção rival ao bando de criminosos que seria do Morro da Chatuba, em Mesquita. O inquérito levou ao indiciamento de 14 pessoas e o caso segue na Justiça. Em janeiro de 2013, quatro meses depois do crime, Remilton Moura da Silva Júnior, suposto mandante da chacina, foi encontrado morto perto da favela do Chapadão, no Subúrbio do Rio.

Fonte Globo.com

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