Nesta segunda-feira (3) será inaugurada uma Companhia Destacada da Polícia
Militar em Nilópolis, na Baixada Fluminense, que vai contar com um efetivo de
130 homens. O comandante da nova companhia será o tenente Guilhermo Pagano
Santana, como mostrou o Bom Dia Rio.
Para o comandante do 20°BPM (Mesquita), que é o batalhão responsável pela
cidade de Nilópolis, tenente-coronel Marcos Neto, a companhia tem a missão
fundamental de aproximar ainda mais a população do comando local. A
companhia destacada contará com 11 viaturas, que passarão a fazer as rondas no
município. A nova Companhia Destacada fica próxima à Via Light, um dos
principais acessos da região.
Violência em Nilópolis
No começo de outubro o soldado Márcio Coelho de Andrade, de 24 anos, lotado na
Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Camarista Méier, Zona Norte do Rio, foi
morto a tiros na noite dentro de uma lanchonete em Nilópolis. Segundo
informações do 20º BPM (Mesquita), o soldado foi morto após ser reconhecido
como Policial Militar. De acordo com a polícia, os homens atiraram no PM que
estava dentro do estabelecimento fazendo um lanche. Eles teriam chegado ao
local de um carro e, após atirar no policial, fugiram. A Divisão de Homicídios
da Baixada Fluminense investiga o crime.
No ano passado, outro soldado de UPP foi morto na cidade. Alan da Silva
Adriano levava a namorada em casa, na travessa Maria Leocádia do Amaral, quando
foi abordado por dois homens. Ele reagiu ao assalto e foi atingido por três
disparos. Os criminosos conseguiram fugir com a arma do policial, que
trabalhava na UPP do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.
Outro caso que chocou moradores da região aconteceu em setembro de 2012. Um
grupo de seis amigos saíram de casa em Nilópolis, na Baixada Fluminense, para
tomar banho de Cachoeira no Parque Estadual de Gericinó. No local, o grupo foi
sequestrado e executado. Os criminosos deixaram os corpos abandonados na Via
Dutra com sinais de tortura. As vítimas, que tinham entre 16 e 19 anos, não
tinham antecedentes criminais. Na ocasião, a Polícia Civil disse que eles foram
confundidos com traficantes de uma facção rival ao bando de criminosos que
seria do Morro da Chatuba, em Mesquita. O inquérito levou ao indiciamento de 14
pessoas e o caso segue na Justiça. Em janeiro de 2013, quatro meses depois do
crime, Remilton Moura da Silva Júnior, suposto mandante da chacina, foi
encontrado morto perto da favela do Chapadão, no Subúrbio do Rio.
Fonte Globo.com
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