terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Produção industrial fica estagnada em outubro, mostra IBGE

A produção da indústria nacional ficou estagnada em outubro, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve variação nula em relação a setembro.

“Embora haja estabilidade, já há claramente um predomínio de resultados negativos. Embora haja repetição do patamar que a indústria operava no mês anterior [-0,2% em setembro], já há um número evidente de segmentos mostrando algum tipo de recuo nessa produção”, diz André Luiz Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

De acordo com o levantamento, 16 dos 24 ramos pesquisados registraram queda em outubro.

Assim, o setor industrial acumula queda de 3% nos 10 meses do ano. No acumulado dos últimos 12 meses, o recuo é de 2,6%, mantendo a trajetória de queda iniciada em março. Trata-se do resultado negativo mais intenso desde setembro de 2012, quando houve queda de 2,9%. Em relação a outubro de 2013, a queda é de 3,6%.

Influências negativas
As principais influências negativas partiram de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (-9,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,2%), atividades de produtos de minerais não-metálicos (-2,1%), produtos de borracha e material plástico (-1,7%), couro, artigos de viagem e calçados (-3,2%), produtos do fumo (-6,2%) e bebidas (-1,3%).

Influências positivas
Por outro lado, entre os seis ramos que ampliaram a produção no mês de outubro, o principal desempenho veio dos produtos alimentícios (2,5%). Os setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,9%) e outros equipamentos de transporte (5,0%) também exerceram impacto positivo.

Na análise das categorias econômicas, bens intermediários (0,0%) e bens de capital (0,0%) acompanharam o resultado do total da indústria. Já os setores produtores de bens de consumo duráveis e de bens de consumo semi e não-duráveis tiveram queda de -0,8% e -0,6%, respectivamente.



Fonte Globo.com

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