Em reunião hoje (11) com representantes do setor
elétrico, o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, ouviu
pedidos de implantação mais significativa de sistemas de geração distribuída no
país.
Segundo o representante da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Newton Duarte, a reunião definiu a realização de estudos para decidir em que regiões do país seria bem-vinda a cogeração. Duarte disse que o governo é "simpático à cogeração, desde que ela seja bem utilizada".
Segundo o representante da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Newton Duarte, a reunião definiu a realização de estudos para decidir em que regiões do país seria bem-vinda a cogeração. Duarte disse que o governo é "simpático à cogeração, desde que ela seja bem utilizada".
No sistema de geração distribuída, a produção de
energia é em menor escala, feita a partir do próprio consumidor e perto dele,
seja uma indústria ou um prédio comercial, por meio de fontes de energia
primária (gás natural, biomassa ou energia solar). O sistema aproveita,
inclusive, o calor produzido na queima de tais fontes de energia, o que é
chamado de cogeração.
"Entendemos que o fomento da cogeração é extremamente positivo para o país, [possibilitando] um setor elétrico mais robusto, menos custoso e mais estável. Quando eu ponho a geração perto da carga, evito linhas de transmissão, gerações distantes, com perdas maiores, e minimizo os custos de subtransmissão e distribuição", ressaltou Duarte.
"Entendemos que o fomento da cogeração é extremamente positivo para o país, [possibilitando] um setor elétrico mais robusto, menos custoso e mais estável. Quando eu ponho a geração perto da carga, evito linhas de transmissão, gerações distantes, com perdas maiores, e minimizo os custos de subtransmissão e distribuição", ressaltou Duarte.
Ele destacou que as tratativas com o governo
ainda estão no início – "aos três minutos do primeiro tempo" – mas se
mostrou otimista com o aumento das contratações de geração distribuída no país,
que anda aquém do possível. "A lei prevê que as distribuidoras de energia
podem contratar 10% da sua carga em geração distribuída. Em 2012, havia um
ambiente de contratação regular de 44 mil megawatts (MW) de energia. Assim,
poderiam ser contratados 4,4 mil megawatts como geração distribuída e só 98 MW
foram contratados, em cerca de uma dezena de projetos."
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário