A meta da Petrobras, segundo a presidenta da
estatal, Graça Foster, é atingir, no período de 2020 a 2030, de forma
competitiva, a produção de 4 milhões de barris de petróleo por dia no Brasil, o
que garante o crescimento da empresa. Segundo ela, após este período, a
estimativa sobe para 5,2 milhões de barris de petróleo por dia. São estas
estimativas que marcam o ritmo dos leilões, mas sem poder estipular antecipadamente
um calendário para os certames.
A presidenta também avalia que a eficiência
operacional da Petrobras na Bacia de Campos era 71%, em 2012 e chegará no fim
deste ano em 78% ou até um pouco mais. Graça Foster defendeu a continuidade do
trabalho, marcado por disciplina e planejamento. “Para cair, cai rápido, para
subir é muito trabalho, muito planejamento, muita disciplina, além de muito
recurso”, disse hoje (18) no encerramento da Rio Oil & Gas 2014 Expo and
Conference. “Temos dado prioridade à manutenção e à eficiência”, destacou.
Graça Foster disse que é muito interessante ver
os parceiros da Petrobras satisfeitos aqui no Brasil, demonstrando isso no
aumento da produção. “Parcerias com operadores é uma premissa, não só por conta
dos 30% do pré-sal, que a lei nos leva a esta participação, mas como premissa
geral. A Petrobras não se enxerga trabalhando isoladamente. Não seria possível.
Então os parceiros são extremamente importantes, por isso, o projeto de Libra
tem uma importância fundamental”, disse.
Graça citou o estudo World Energy Outlook 2013,
da Agência Internacional de Energia, que aponta o Brasil desempenhando um papel
central no atendimento das necessidades de petróleo no mundo até 2035,
respondendo por um terço do crescimento líquido da oferta mundial do produto.
“Ele pula do 13º lugar com 2,2 milhões de barris de petróleo [em 2012], para o
6º lugar, segundo determinadas premissas”, disse.
Segundo ela, a empresa busca a liderança no
mercado.“Disciplina é fundamental e nós podemos tornar-nos um player ainda
mais importante no cenário mundial”, comentou.
A Rio Oil & Gas 2014 Expo and Conference
reuniu durante quatro dias especialistas nacionais e estrangeiros, além de
representantes de empresas que atuam no setor. O presidente do Instituto
Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca,
destacou que, este ano, o encontro bateu recorde na presença de estudantes do
Programa Profissional do Futuro.
“Esse é um projeto que o Brasil vem liderando,
diferentemente de outros países, que têm dificuldade de atrair jovens para o
mercado de trabalho. Na edição passada nós tivemos 2.500 universitários e este
ano foram mais de 3 mil”, disse.
De Luca destacou ainda assinatura de um acordo de
cooperação entre o IBP e o IFP, que é o seu correspondente francês. “É uma
possibilidade de acordo para promover em conjunto cursos e seminários. Ter o
IFP conosco, que é uma instituição de tradição, é mais um prestígio para o
Brasil”, analisou.
Fonte Agência Brasil
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