A inflação oficial do país, medida pelo Índice de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acelerou para 0,25% em agosto, de acordo com
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, ela havia ficado
em 0,01%, a menor taxa desde 2010.
"Em média a gente pode dizer que os preços
ficaram estáveis. Em agosto, os (preços dos) hotéis continuaram caindo, mas
caindo menos. As passagens aéreas subiram", destaca Eulina Nunes dos
Santos, coordenadora de índices de precos do IBGE.
No acumulado de 12 meses em agosto, houve alta de
6,51%. O resultado é pouco acima do teto da meta da inflação, que é de 6,5%.
Mas, para o Banco Central, ela só é descumprida com base no acumulado em 12
meses até dezembro de cada ano.
O governo adota um sistema de metas para a
inflação anual. A meta central é 4,5%, mas há tolerância de dois pontos
percentuais, e a inflação pode ficar entre 2,5% e 6,5% no fechamento do ano
(entre janeiro e dezembro). Os limites valem para 2014, 2015 e 2016.
Na parcial de janeiro a agosto, o índice acumula
4,02%.
Empregado doméstico tem impacto
Os itens empregado doméstico, cuja alta foi de 1,26%, e energia elétrica, com 1,76%, lideraram o ranking dos principais impactos na inflação de agosto.
Os itens empregado doméstico, cuja alta foi de 1,26%, e energia elétrica, com 1,76%, lideraram o ranking dos principais impactos na inflação de agosto.
No item empregado doméstico, o IBGE destaca a
região metropolitana do Rio de Janeiro, onde a variação atingiu 3,02%. A seguir
vieram São Paulo (1,29%), Recife (1,02%) e Belo Horizonte (0,91%).
Mesmo com a alta dos empregados, o grupo das
despesas pessoais ficou em 0,09%, menor do que a taxa de 0,12% do mês anterior.
Isto ocorreu em função, principalmente, da queda de 10,13% nas diárias dos
hotéis, item que apresentou o mais expressivo impacto para baixo (-0,05 ponto
percentual).
Na energia elétrica, os preços subiram 1,76% em
função de reajustes da conta de luz em Belém, Vitória, São Paulo e Brasília.
Também houve alta em Goiânia e Campo Grande em função do aumento de tributos.
Habitação
Analisando os grupos de despesas que integram o cálculo do IPCA, o de habitação foi o mais elevado em agosto. A taxa de água e esgoto subiu 1,46%, também devido a reajustes que começaram a valer no mês passado.
Analisando os grupos de despesas que integram o cálculo do IPCA, o de habitação foi o mais elevado em agosto. A taxa de água e esgoto subiu 1,46%, também devido a reajustes que começaram a valer no mês passado.
Em São Paulo, a alta de 3,24% levou em conta a
menor intensidade do efeito do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de
Água, que bonifica com 30% de redução nas contas de água e esgoto, usuários que
reduzirem em 20% o consumo mensal.
Ainda em habitação, o IBGE destaca as variações
em condomínio (1,35%), artigos de limpeza (1,31%), aluguel (0,66%) e mão de
obra para pequenos reparos (0,66%).
Transporte
o grupo de transporte foi o que mais acelerou em relação a julho, com 0,33%. O principal impacto foi das passagens aéreas, que tiveram aumento de 10,16%, enquanto, em julho, haviam registrado queda de 26,86%. Além disso, itens em queda no mês anterior reverteram para alta em agosto, entre eles gasolina (de -0,80% para 0,30%) e automóvel novo (de -0,29% para 0,22%).
o grupo de transporte foi o que mais acelerou em relação a julho, com 0,33%. O principal impacto foi das passagens aéreas, que tiveram aumento de 10,16%, enquanto, em julho, haviam registrado queda de 26,86%. Além disso, itens em queda no mês anterior reverteram para alta em agosto, entre eles gasolina (de -0,80% para 0,30%) e automóvel novo (de -0,29% para 0,22%).
Por capitais
Dentre os índices regionais, as maiores variações na inflação de julho para agosto ocorreram em Belém (0,98%) e Vitória (0,91%). Em ambas as capitais, o impacto maior foi do reajuste da conta de luz. Os menores índices foram os de Campo Grande (-0,07%) e Belo Horizonte (-0,02%).
Dentre os índices regionais, as maiores variações na inflação de julho para agosto ocorreram em Belém (0,98%) e Vitória (0,91%). Em ambas as capitais, o impacto maior foi do reajuste da conta de luz. Os menores índices foram os de Campo Grande (-0,07%) e Belo Horizonte (-0,02%).
Fonte: Globo.com
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