Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado
(TCE) encontrou irregularidades nas folhas de pagamento de 91 municípios do
Rio. Os prejuízos com salários acima do limite da lei e funcionários fantasmas,
por exemplo, ultrapassam R$ 300 milhões em um ano. Outra descoberta da
auditoria é a de pagamentos feitos a funcionários que já morreram. As
informações fora ao ar no RJTV desta quinta-feira (18).
Os técnicos do TCE passaram um ano investigando
os pagamentos feitos pelas prefeituras. E encontraram 16 tipos diferentes de
irregularidades e fraudes. A principal é o acúmulo ilegal de salários. Em 81
municípios havia mil 970 casos.
Um dos que mais chamaram a atenção é o de um
médico - que ainda não pode ser identificado - e que trabalha em 12 lugares
diferentes e recebeu de 11 prefeituras e do governo do estado.
Pagamentos aos mortos
Os auditores só não conseguiram descobrir ainda como é que ele pode estar em tantos lugares ao mesmo tempo. Ao todo, 109 falecidos recebiam regularmente salários de 24 prefeituras. Havia irregularidades também no pagamento dos salários de prefeitos, e secretários, que recebiam acima do permitido pela lei.
Os auditores só não conseguiram descobrir ainda como é que ele pode estar em tantos lugares ao mesmo tempo. Ao todo, 109 falecidos recebiam regularmente salários de 24 prefeituras. Havia irregularidades também no pagamento dos salários de prefeitos, e secretários, que recebiam acima do permitido pela lei.
Em um ano, o prejuízo estimado aos cofres
públicos é de R$ 307.974.000. Dos 92 municípios do estado, o TCE só não
fiscaliza as contas da capital. Nas outras 91 havia irregularidades.
O resultado da inspeção está sendo encaminhado ao
Ministério Público, que vai investigar se houve crime ou não em cada caso. Os
prefeitos também podem ser responsabilizados.
“Num primeiro momento é o prefeito e a pessoa que
se locupletou dos cofres públicos, que foi o funcionário que colocou no bolso
dinheiro ilegal, que é dinheiro público. Um escândalo, um descalabro, uma
brincadeira com o dinheiro público, no mínimo”, afirmou Jonas Lopes de
Carvalho, presidente do TCE.
Fonte Agência Brasil
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