O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que o
único problema de prazo que existia nas obras para os Jogos Olímpicos de 2016
foi resolvido, que era o Parque de Deodoro, na zona norte da cidade. No caso do
Parque Olímpico, em Jacarepaguá, segundo ele, tem quem olhe para as obras e
diga que o cronograma está atrasado, mas isso não é verdade.
“Nunca esteve atrasado, a Vila dos Atletas sempre
esteve no prazo, as obras de infraestrutura estão no prazo. Claro que estou
falando sobre o que a prefeitura está entregando, que são 95% do que está sendo
feito para os Jogos. As coisas estão indo muito bem. Isso não quer dizer que é
fácil e não tenham desafios, que a vida está mole. A vida é dura”, disse.
Em uma comparação com o que foi feito em Londres,
nas Olimpíadas de 2012, ele disse que o Centro de Mídia lá ficou pronto
faltando 15 dias para o início das competições e com investimento de recursos
público, enquanto no Rio será entregue no ano que vem e com investimento
privado. “Não quero criticar Londres, que foi uma Olimpíada muito bem
organizada, mas estamos em um estágio muito legal e as coisas estão caminhando
muito bem”, garantiu.
Paes participou hoje (24) no Rio do Exame Fórum
Infraestrutura- Os Maiores Desafios do Próximo Governo. Ele reconheceu que
houve uma cobrança do Comitê Internacional Olímpico (COI) sobre os prazos, mas
negou que tenha sido uma pressão. “Imagina. Não teve pressão nenhuma. Teve uma
cobrança pública que eu saí me explicando”, disse, completando que os
integrantes do comitê são muito elegantes. “Eles são um outro padrão”.
O prefeito fez um relato de quanto está sendo
investido para a organização das Olimpíadas e como está o andamento das obras.
O prefeito destacou várias vezes que nunca houve uma quantidade de equipamentos
para Jogos Olímpicos com um nível tão elevado de recursos privados. Para ele,
este é o caminho para o Brasil. Paes disse que muitas obras atualmente no Rio
são feitas no sistema de parceira público privadada (PPP). “ Não há saída para
os problemas brasileiros se não considerar os contratos de concessão”.
Fonte Agência Brasil
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